quarta-feira, setembro 30, 2009

Férias

Férias, em casa. Duas semanas sem o PC. Sim, castigo existe.

Durante essas duas semanas fui testemunha viva daquela afirmação: “Só sentimos falta de alguma coisa, quando a perdemos.” E bota falta nisso. Nunca tinha imaginado como ficar distante das besteiras virtuais me faria tanta falta.

Como tudo nessa vida tem um lado positivo e sempre podemos aproveitar o que nos acontece. Consegui ocupar o meu tempo, e haja tempo, fazendo duas coisas: lendo e escrevendo.

Li, pelo menos, dez livros nessas duas semanas, durante alguns dias, lia por mais de 15 horas. Passei tardes agradáveis e noites sonolentas na companhia da Sra. Austen tentando encontrar o equilíbrio entre “Razão e Sensibilidade”, caminhei pelo “Morro dos Ventos Uivantes” e encontrei “Jane Eyre” com as irmãs Brontë, atravessei a “Ponte para Terabítia” e presenciei “A Nova Quimera dos Vampiros” e “O Retorno da Bruxas” em “Lugar Nenhum” e ainda terminei levando “O Beijo da Sombras” que me fez sentir a “Viva Chama”. Foram bons momentos que me ajudaram a enfrentar o chato e monótono desfile das horas.

Para compensar a falta do blog peguei um velho caderno e passei a escrever quase todos os dias. Em dez dias mais de quarenta páginas foram escritas. A maioria, senão todos os textos, nunca verão a luz elétrica da internet. Todos tiveram sua importância em um determinado momento que ficou congelado no passado. Não posso dizer que passaram do prazo de validade, pois isso não acontece com as palavras, mas não há necessidade de serem tocados novamente. Não quero revisitá-los. Nem relê-los. Foram parte de um fluxo de pensamento e reflexões passadas, que seguiram com a força das águas. Alguns possuem confissões pessoais que soam ainda mais confusas quando transformadas em palavras. Os melhores textos sempre estão dentro da sua cabeça. Outros são esboços de poesias estranhamente influenciadas por Walt Whitman e a Sociedade dos Poetas Mortos. Alguns até caberiam no blog mais são reflexões e observações sobre certos momentos e ações que já passaram. De formas diferentes todos eles me ajudam a passar por essas duas ultimas semanas de férias. Segunda, de volta ao trabalho.

Me desculpem pelo texto grande, mas eu estava precisando compensar esse tempo todo longe daqui.

P.S.: Já tentaram escrever alguma coisa coerente em uma Lan House, no meio de 20 pessoas jogando Counter Strike? Não? Por favor, não tentem.

Abraços,

segunda-feira, setembro 14, 2009

Bienal do Livro 2009

Saldo da Bienal 2009:

  • "Diários do Vampiro" de L. J. Smith
  • Séria completa de "A Mediadora" da Meg Cabot
  • Muitas dores nos pés
  • "Viva Chama" de Tracy Chevalier
  • Aprovação no teste para paciência em fila
  • "A Histótia de Edgar Sawtelle" de David Wroblewski
  • "Diário da Sibila Rubra" de Kizzy Ysatis
  • Decepção por ver que a Bienal se transformou em um grande livraria, só focada em venda.
  • "O Talismã" de Stephen King (*_*)
  • Admiração pela Meg Cabot por aguentar todas aqueles fâs chatas gritando no ouvido dela
  • "A Coisa" de Stephen King (*_*)

quarta-feira, setembro 09, 2009

Escrevendo o que tem de ser escrito!

Finalmente minhas férias chegaram! Depois de dois anos trabalhando, um bom descanso.

Infelizmente nessas férias terei que passar em casa por falta de verba e de companhia. Viajar sozinho é muito "down" pra mim. Então sem nada muito "feriano" para ser feito decidi começar a fazer uma coisa que estava com muita vontade, mas sempre sem o devido tempo para organizar tudo: estou escrevendo um livro.

Essa vontade, como dito antes, já vinha de séculos atrás. Mas eu nunca me interessava corretamente pelo assunto e o projeto não andava. Agora em poucos dias, pesquisei o que pude no Google sobre como se organizar para escrever um livro e achei algumas dicas bem interessantes e outras explicações para coisas que eu já sabia. Segunda, de noite, esbocei todas as idéias que tinha na cabeça em um caderno, criei os meus personagens principais, e organizei (ou pelo menos tentei) toda a história de deverá ser contada, apontando os pontos mais importantes.

E como gastei tempo com toda essa organização! Só posso dizer que foi uma noite/madrugada longa para criar a base para o que eu queria. Como sempre colocar as idéias no papel mostrasse uma tarefa cansativa e, por vezes, desestimuladora. Tudo parece perfeito na sua cabeça, mas é só você colocar no papel, que todos os defeitos aparecem.

Depois de organizar tudo que eu consegui, parti para o trabalho em si. Escrevi a tarde e a noite toda de terça-feira e de hoje e a inspiração ainda esta presente. Cada hora que se passa novas idéias aparecem e são mandadas diretamente para o caderno. Esse lance de organizar tudo antes de começar a escrever me ajudou muito! Muito mesmo! Agora não me perco mais na história e era isso que me fazia desistir de dar continuidade as outras idéias que eu tive.

Só pra terminar, a história é uma mistura de fantasia e terror com suspense, que são os estilos que eu mais gosto de ler. Até agora ta me parecendo boa, mas qual pai que acho o filho feio, né?