Há quase duas semanas que não posto nada no blog. Em momento algum o blog saiu da minha cabeça, todos os dias faço uma, ou várias, visitas a ele. Mas as duas semanas que passaram foram preenchidas com muito trabalho, poucas horas de sono e horas ainda mais ínfimas a serem dedicadas ao blog.
Exatamente no meio dessas duas semanas foi um simples sábado na praia com meus amigos que me salvou de enlouquecer, como todo bom trabalhador metropolitano. Se alguém me perguntasse há, talvez, um ou dois anos atrás qual seria o meu lugar preferido eu responderia sem pensar duas vezes: “Qualquer lugar a não ser uma praia.”.
A idéia de ficar no sol me queimando não me parecia nada atraente e, minhas parcas experiências debaixo do sol foram, intimamente e ridiculamente, traumáticas. Felizmente, assim como várias outras coisas, minhas idéias e concepções sobre estar em uma praia mudaram completamente. Já procurei alguma explicação lógica sobre essa mudança, mas não consegui achar nenhuma melhor do que a simples necessidade de escapismo. Depois que comecei a trabalhar em um escritório onde o Sol não nos visita tanto quanto necessário para uma boa saúde mental e depois que percebi que uma palidez de aspecto cada vez mais doentio tomava conta de mim, percebi que o lugar onde precisava ir era a praia.
A parte mais atraente em ir à praia é me encontrar com o mar. Mas ele não merece ser citado nesse texto. Ele merece respeito e deve ser tratado com palavras melhores a mais bonitas do que as que apresente aqui. Talvez outro dias eu escreva um texto somente para Ele.
Só assim compreendi porque tantas pessoas gostavam de ficar sob o sol durante lonas horas. Exatamente esse ritual de deixar seu corpo ser aquecido pela luz do Sol passou a representar a limpeza física e mental que eu preciso fazer depois de passar 15 horas por dia dentro de escritório, durante duas semanas, só recebendo a iluminação das luzes brancas e da tela do computador.
Agora em vez de me esconder do Sol, fico feliz quando ele aparece.
Abraço,