Férias,
Como tudo nessa vida tem um lado positivo e sempre podemos aproveitar o que nos acontece. Consegui ocupar o meu tempo, e haja tempo, fazendo duas coisas: lendo e escrevendo.
Li, pelo menos, dez livros nessas duas semanas, durante alguns dias, lia por mais de 15 horas. Passei tardes agradáveis e noites sonolentas na companhia da Sra. Austen tentando encontrar o equilíbrio entre “Razão e Sensibilidade”, caminhei pelo “Morro dos Ventos Uivantes” e encontrei “Jane Eyre” com as irmãs Brontë, atravessei a “Ponte para Terabítia” e presenciei “A Nova Quimera dos Vampiros” e “O Retorno da Bruxas” em “Lugar Nenhum” e ainda terminei levando “O Beijo da Sombras” que me fez sentir a “Viva Chama”. Foram bons momentos que me ajudaram a enfrentar o chato e monótono desfile das horas.
Para compensar a falta do blog peguei um velho caderno e passei a escrever quase todos os dias. Em dez dias mais de quarenta páginas foram escritas. A maioria, senão todos os textos, nunca verão a luz elétrica da internet. Todos tiveram sua importância em um determinado momento que ficou congelado no passado. Não posso dizer que passaram do prazo de validade, pois isso não acontece com as palavras, mas não há necessidade de serem tocados novamente. Não quero revisitá-los. Nem relê-los. Foram parte de um fluxo de pensamento e reflexões passadas, que seguiram com a força das águas. Alguns possuem confissões pessoais que soam ainda mais confusas quando transformadas
Me desculpem pelo texto grande, mas eu estava precisando compensar esse tempo todo longe daqui.
P.S.: Já tentaram escrever alguma coisa coerente