Sabe aquela Crise dos 22, eu ainda estou nela. Ando cansado, dormindo mal e triste. Na verdade essa tristeza é o motivo para esse post. Imagino que exista uma balança entre coisas boas e ruins que acontecem nas nossas vidas e que no final da nossa existência, nós, de alguma forma, possamos medir e ver se nossa vida foi satisfatoriamente boa ou ruim.
A minha balança já está completamente desregulada pendendo fortemente para os momentos tristes. Não existe um equilíbrio na minha vida, passo por grandes períodos de tristezas e poucos pontos de felicidade e outros de inexistência emocional. Não sei se essa montanha russa emocional é normal na vida das outras pessoas, por isso não posso tomar essa falta de equilíbrio como algo recorrente.
Só sei que depois de tanto tempo navegando nessas águas meu corpo está extremamente cansado, se eu pudesse somente deitar e deixar de existir por algum tempo meu corpo agradeceria. De alguma forma não consigo mais chorar pela minha tristeza enquanto outros acontecimentos simples mais não menos cheios de emoções trazem lágrimas aos meus olhos. Livros, música e filmes não abrem mais portas para um escape como antigamente. Talvez as portas ainda sejam abertas mais eu não consigo mais atravessá-las. Sempre decidi dar tempo para que todas as emoções se acertem dentro de mim, mas acho que isso não vem mais acontecendo, mas eu continuo esperando que tudo se acerte com o tempo.
Todas essas lamentações realmente devem soar chatas e estranhamente clichês e infantis talvez, mas eu realmente precisava escrever alguma coisa sobre tudo isso. O texto também pode estar um pouco confuso e mal escrito e isso de certa forma colabora para a atmosfera e para a mensagem em cada palavra, cada letra escrita. Lutei o dia todo, na verdade dois dias para escrever esse texto e me abrir dessa forma. Comecei um texto usando uma analogia com o deserto e tudo mais e incluindo um personagem fictício, só que no final percebi que isso não adiantaria de nada, precisava escrever puramente olhando para dentro de mim e não me escondendo atrás de alguma fantasia boba. A sensação de terminar esse texto e rele-lo é estranha e reconfortante ao mesmo tempo, talvez eu não vá escrever mais sobre esse assunto, mas não posso garantir nada. É pra isso que esse blog serve.
Abraços.
Lendo: (Ainda) Reparação – Ian Mcewan
Musica: Anneke van Giersbergen – The Blowers Daughter (Estou ouvindo esse álbum umas 10 vezes por dia, quem puder dê uma conferida)
Se mata. Mas não fala pra ninguém que fui eu quem te deu essa idéia! Hahahaha!
ResponderExcluirBrincadeira!
Tu tá precisando é de um rodízio de pizza aqui em casa! Assistir uns vídeos toscos e rir da cara um do outro!
Abraços e melhoras!
Não escute esse lunático do comentário acima! Hehehe!!!
ResponderExcluirCara, porque você não faz análise? É muito bom para tentar responder as suas questões interiores! Eu faço já algum tempo e é bem legal.
Mais uma vez, PARABÉNS!!!
Abraço!!!
Só para constar. Se eu me matar a culpa foi da pessoinha do primeiro comentário. Adeus mundo cruel...
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